Mangás de Tokusatsu No Brasil
Escrito por Giuliano Peccili 'Juba' |
Sáb, 02 de Janeiro de 2010 14:08 Fonte: www.Tokubrasil.com |
![]() O mercado brasileiro de mangás se desenvolveu de verdade em 2000 quando tivemos a estréia de “Dragon Ball” e “Cavaleiros do Zodíaco” nas nossas bancas. Vale dizer que tentativas anteriores como “Crying Freeman”, “Akira” e “Mai – A Garota Sensitiva” foram apenas alguns trabalhos publicado no Brasil, mas não fizeram abrir mercado igual a fez editora Conrad. Seguindo os rastros da editora Conrad, tivemos a entrada da JBC no mercado que lançou inicialmente no mercado “Samurai X - Rurouni Kenshin”, “Guerreiras Mágicas de Rayearth”, “Vídeo Girl AI” e “Sakura Card Captor”. Por fim tivemos algum tempo depois, tentativas frustradas da editora Abril com “Digimon” e “Medabots”, além da editora Panini abrir o selo internacional Planet Manga com “Gundam Wing”, “Peach Girl” e “Éden”. Hoje temos diversos gêneros no Brasil e até a extensão de alguns deles, isso sem contar gêneros obscuros que estão vindo como “Vampiro que Ri” e o recém lançado “Ringu” (“O Chamado” original) pela Conrad. E mangás de tokusatsus, nada? Exatamente é isso que queremos chegar. Existe mercado para mangás de tokusatsu no Brasil? A verdade é que o mercado de mangás ainda é novo no Brasil. Está completando cinco anos de existência, pouco em relação ao mercado de quadrinhos americano. Vale dizer que muitos mangás inicialmente eram escolhidos graças a animês que estavam no ar em emissoras fechadas e algumas exceções nas abertas. Da para fazer uma comparação ao auge de tokusatsu no Brasil, quando estúdio Velpa desenvolvia quadrinhos ![]() Nesta época tivemos “Changekids”, “Sharivan”, “Jaspion”, “Cybercops”, “Maskman”, “Goggle Five” nas bancas. Nem sonhávamos em ver quadrinhos japoneses, mas o sucesso daqueles “gibis” eram principalmente de uma equipe que ganharia espaço anos posteriormente em mercado de revistas como Alexandre Nagado e Marcelo Cassaro. O primeiro fez sucesso na revista Herói e o segundo foi o roteirista do mangá nacional “Holy Avenger”. O que totalmente desconhecíamos era que do mesmo jeito que aqui, os mangás e live action coexistiam no Japão e às vezes os mangás existiam antes mesmo das seriados, servindo de moldes para as séries de tv, igual ocorre com os animês, principalmente as obras de Shotaro Ishinomori. Hoje com a onda de remakes (refilmagens), séries sendo lançadas em DVD, canais a cabo exibindo séries antigas. Será que o publico que consome tokusatsu é um consumidor tão ruim assim? Vale dizer que existem no Japão mangás de “Gaban”, “Shaider”, “Sharivan”, “Black Kamen Rider”, “Jiraya”, “Cybercops”, entre outros, que poderiam ser lançados aqui. Vantagens e desvantagens Vantagens - São mangás curtos, pouca duração, o publico já conhece o personagem, por isso teria o mesmo efeito que ocorre com os animes, a venda seria boa e pagaria o titulo, além de dar um lucro à editora. ![]() Destaques: “Black Kamen Rider” e “Ultraman Tiga” Dois títulos de destaque são: “Black Kamen Rider” e “Ultraman Tiga”. O primeiro por todos lembrarem da saga do Issamu Minami, alem de desenhada pelo mestre Shotaro Ishinomori para a revista TV Kun. A segunda é desenhado no estilo comics, em forma de minissérie e publicado nos EUA pela Dark Horse, que já tem diversos trabalhos publicados no Brasil em diversas editoras. Os tamanhos de ambas as séries são pequenos e não prejudicariam o teste de mercado, mas infelizmente muitas editoras optam por gostos pessoais e não gostos do publico, que pede outras coisas, que nem “Naruto”. Matéria originalmente postada em 29/11/2006 Editada por: David Denis Lobão Fotos: Reprodução Web ![]() ![]() |
Última atualização em Sáb, 02 de Janeiro de 2010 19:43 |
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