Monstros e Criaturas Mitológicas 2

O BASILISCO
Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica. Plínio, o Velho, o descreve como uma serpente com uma coroa dourada e, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a cultura dos brasões, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (as vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar. Os únicos jeitos de matá-lo são fazendo-o ver seu próprio reflexo em um espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante, ou com o canto do galo, que lhe é fatal. Dizem que ele nasce de um ovo de galinha chocado por uma rã.



SLEIPNIR
Na Mitologia Nórdica, Sleipnir é a montaria mágica de Odin. O lendário corcel de oito patas é o ser mais rápido entre os planos. O seu nome significa suave ou aquele que plana no ar. Ele também é associado com as palavras esguio e escorregadio.
Filho de Loki numa de suas encrencas com um Gigante farsante, foi dado a Odin como Montaria.
Foi sugerido que Sleipnir, por ter oito patas, seria a simbologia de quatro homens carregando um caixão, pois ele podia levar o seu cavaleiro até o mundo dos mortos Nessa mitologia conhecido como Jothunhein. Há também a hipótese de que se refere a um cavalo real que possuia três patas, uma manifestação genética chamada polidactilia que, ocasionalmente, ocorre nas patas posteriores ou anteriores de um cavalo. Tal anomalia, geralmente, não representa um risco ao animal. Apesar de rara, ela já foi vista em um cavalo que Júlio César montou em diversas batalhas, reforçando esta teoria no mito.

MINOTAURO
Na Mitologia grega, o Minotauro era uma criatura meio homem e meio touro, filho adotivo do Rei Minos de Creta, e fruto da desobediência deste. Horrorizado, não quis matar a criatura e condenou-o a morar num Labirinto, que foi elaborado e construído por Dédalo, a pedido do próprio rei Minos, para manter o Minotauro por lá, bem longe do povo de Creta. O Minotauro foi eventualmente morto por Teseu.
Minotauro significa Touro de Minos em grego. O touro também era conhecido como Asterião (ou Astérios), nome compartilhado com o pai adotivo de Minos.




CENTAURO
Na mitologia grega, os centauros (em grego Κένταυρος Kentauros, "matador de touros", plural Κένταυρι Kentauri; em latim Centaurus/Centauri) são uma raça de seres com o torso e cabeça humanos e o corpo de cavalo.
Viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias:
  • Os filhos de Íxion e Nefele, que simbolizavam a força bruta, insensata e cega. Viviam originalmente nas montanhas da Tessália e alimentavam-se de carne crua. Alternativamente, consideravam-se filhos de Kentauros (o filho de Íxion e Nefele) e algumas éguas magnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Íxion planejava manter relações sexuais com Hera, mas Zeus, seu marido, evitou-o moldeando uma nuvem (nefele, em grego) com a forma de Hera. Posto que Íxion é normalmente considerado o ancestral dos centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente como Ixiónidas.
  • Os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais célebre era Quíron, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a força aliada à bondade, a serviço dos bons combates.
Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correcta das coisas, e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e vieram a habitar o Épiro. Mais tarde Héracles exterminou quase todos.
Cenas da batalha entre os Lápitas e os centauros foram esculpidas em baixo relevos no friso do Partenão, que estava dedicado à deusa da sabedoria Atena.
Acredita-se que na vida real, os Centauros sejam fruto da imaginação dos gregos ao se depararem com guerreiros Unos e mongóis que tinham seus membros inferiores retraídos após longos períodos  montados em seus cavalos de baixa estatura. Daí a visão deles se afastando teria dado a impressão de ser um ser só e não um cavaleiro e sua montaria.

HIDRA
 
A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar.
A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em um de seus doze trabalhos. Inicialmente Hércules tentou decepar as cabeças com uma foice, mas a cada cabeça que cortava surgia pelo menos mais uma no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Héracles segurou a Hidra com uma das mãos e com a outra ergueu um enorme rochedo, com o qual esmagou a última cabeça. Assim, o monstro foi morto.
Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles. Quando percebeu que Héracles iria matar a serpente, Hera enviou-lhe a ajuda de um enorme caranguejo, mas Héracles pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer).
Héracles, após matar a Hidra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas.

Comentários

Anônimo disse…
adorei as dicas
Anônimo disse…
muuuuuuuuuuuuito legal e inteeeressante
Anônimo disse…
super interessante, fantastico!
Anônimo disse…
vcs poderiam colocar ciclopes ?
Anônimo disse…
Interessante mas podiam colocar mais

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