Monstros e Criaturas Mitológicas 01

Gosto muito desse tema, e lendo um tópico do fórum Tokubrasil do meu amigo DEKAMALDITO resolvi postar aqui alguns deles




TROLL

Os trolls são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como gigantes horrendos, como ogros, ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Viviam em cavernas ou grutas subterrâneas. Na literatura nórdica apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação em pedra destas criaturas quando expostas a luz solar.





COCATRIZ

O Cocatriz é um monstro da mitologia grega com o poder de transformar em pedra qualquer coisa em que fixe o olhar, inclusive pessoas. Esse animal fantástivo é descrito popularmente com uma criatura metade dragão/serpente, metade galo.
É semelhane a outra criatura mitológica, o Basilisco, que também tinha um olhar fatal, mas esse é descrito com uma grande serpente com uma coroa na cabeça ou um lagarto horrendo de várias pernas.






MANTICORA

Manticora é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem - por vezes com chifres, três afiadas fileiras de dentes de ferro e com voz troante - e corpo de leão (geralmente, com pêlo ruivo) e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos. Em algumas descrições, aparece com asas, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: desde o tamanho de leão até ao de cavalo.
Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora.

GOLEM


No folclore judaico, o golem é um ser animado que é feito de material inanimado, muitas vezes visto como um gigante de pedra. No hebraico moderno a palavra golem significa "tolo", "imbecil", ou "estúpido". O nome é uma derivação da palavra gelem, que significa "matéria prima".











OGRO

O Ogro, ou ogre é um gigante dos contos de fadas que se alimentava de carne humana', de origem controversa, provavelmente alteração do latim Orcus 'divindade infernal'. Na mitologia, diz-se de um monstro que habita florestas isoladas e lúgubres. Na literatura infantil, um ogro famoso é o do conto de fadas O Pequeno Polegar

Essas criaturas possuem um cérebro reduzido, o que justifica seus atos de insanidade, falta de competência e sua capacidade mental reduzida.


GHOUL
Ghoul, ghul ou ainda ghol é um monstuoso gênio / djinn canibal da mitologia árabe antiga que habita e reside em cemitérios e outros locais inacessíveis, possuem a capacidade de se transformar em algum animal se necessário, mais presisamente uma hiena. O nome original da criatura é ghūl, significando demônio. Geralmente é traduzido para o português brasileiro como carniçal. A estrela Algol tem seu nome originário da criatura.

Na mitologia iraniana, ghouls são bestas parecidas com os humanos, apenas maiores e mais ameaçadoras, mas não necessariamente más.


GÁRGULA


As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica. O termo se origina do francês gargouille, originado de gargalo ou garganta, em Latim gurgulio, gula. Palavras similares derivam da raíz gar, engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água; em italiano: doccione; alemão: Ausguss, Wasserspeier.

Acreditava-se que as gárgulas eram os guardiões das catedrais e que durante a noite, ganhavam vida.

Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentáis. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas.

Na ficção contemporânea, as gárgulas são tipicamente representadas como uma (geralmente) raça humanóide alada como características demoníacas (geralmente chifres, rabo, garras, e podem ou não ter bicos). Gárgulas podem geralmente usar suas asas para voar ou planar, e muitas vezes são representadas tendo uma pele rochosa, ou sendo capazes de se transformar em pedra de um jeito ou de outro, uma referência as suas origens de esculturas.

GREMLIN

As pioneiras lendas sobre gremlins são da Idade Média. Mas essas ferozes criaturas de 40 centímetros, capazes de atacar pessoas com garras e dentes afiados, só passaram a amedrontar durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Na época, ficaram famosas as histórias de pilotos que afirmavam ver os bichinhos dentro dos aviões, mexendo e sabotando equipamentos. Para os céticos, tudo não passava de alucinação provocada pela falta de ar em grandes altitudes. As criaturas viraram sucesso no filme Gremlins, dirigido por Joe Dante em 1984.



BEHEMOT


Behemoth é o nome de uma criatura fantástica descrita na Bíblia, no Livro de Jó, 40:15-24
Tal nome é tradicionalmente associada a de um monstro gigante, podendo ser retratado como um leão monstruoso (como acontece em alguns RPGs eletrônicos, por exemplo na série Final Fantasy), apesar de alguns criacionistas o identificarem como um saurópode. Em uma outra análise vemos este como um animal pré-histórico muito conhecido como braquiossauro. Esta criatura tem um corpo couraçado e é típica dos desertos (Embora Behemot também seja como os hebráicos chamavam os hipopótamos).

Segundo a tradição judaica ortodoxa, sua missão é esperar pelo dia em que Deus lhe pedirá para matar o Leviatã, uma criatura marinha tida por alguns como parecida com uma Baleia. As duas criaturas morrerão no combate, mas o Behemoth será glorificado por cumprir a sua missão.


ARACHNE


Segundo a mitologia grega, Aracne era uma jovem tecelã que vivia na Lídia, em uma região da Ásia Menor chamada Meônia. Seu trabalho era tão perfeito que, em todas as cidades da Lídia, Aracne ganhou fama de ser a melhor na arte de fiar e tecer a lã.
Eram os deuses, com sua generosidade, que concediam às criaturas seus talentos e habilidades, mas os mortais, com sua capacidade natural de esquecer as coisas, às vezes cometiam a tolice de gabar-se de seus próprios feitos. Assim aconteceu a Aracne, que deixou-se dominar pela vaidade e passou a vangloriar-se de sua habilidade como tecelã. Até que um dia alguém veio lembrá-la de que ela era discípula de Atena. Atena (Minerva, na mitologia romana) era filha de Zeus, e além de ser a deusa da Sabedoria ,era a deusa que presidia as artes e os trabalhos manuais -- a tecelagem inclusive. Aracne ficou extremamente ofendida e, querendo provar sua independência e auto-suficiência, caiu na fraqueza de afirmar que podia competir com Atena e seria capaz de derrotá-la na arte da tecelagem.
Atena disfarça-se e vai procurar Aracne
Ao saber da presunção de Aracne, Atenas foi procurá-la disfarçada como uma anciã e pediu-lhe que a escutasse, devido à experiência de sua idade avançada: "Busque entre os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da deusa". Porém, a famosa Aracne não percebeu que se tratava de Atena e, além de zombar da anciã, reafirmou seu desafio: "Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo?"
Atenas revela-se
Ao ouvir isto, Atenas apareceu em sua forma verdadeira, e todos se puseram a reverenciá-la, exceto Aracne, que permaneceu impassível, pois o senso de poder que sua habilidade lhe dava tornava-a ousada em excesso.
A competição
Atenas desafiou Aracne a provar que seria capaz de vencê-la e as duas deram início à competição. Sentaram-se e começaram a tecer, cada qual procurando produzir a obra vencedora.
O que Atena teceu:
Atena retratou a cidade de Atenas e os deuses em seus tronos, e entre os deuses a oliveira que ela havia criado durante uma disputa com Posseidon e graças à qual foi proclamada a protetora da cidade. Retratou também Niké, o símbolo da Vitória e nos quatro cantos da tela, desenhou quatro cenas mostrando o que havia acontecido a alguns mortais que desafiaram os deuses e em que eles acabaram sendo transformados.
Coroando o trabalho, Atena teceu uma grinalda de folhas de oliveira, que é até hoje um símbolo de paz.
O que Aracne teceu:
Aracne, a perfeita tecelã, achou de retratar o maior de todos os deuses --Zeus -- por ocasião de suas conquistas amorosas. E então foi tecendo diversas cenas em que ele aparece disfarçado ou toma a forma de um animal: Zeus, sob a forma de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia, abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda; sob a forma de sátiro, fazendo amor com Antíope; Zeus fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor que fez amor com Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina, Deméter e Danae, disfarçado, respectivamente, de chama, serpente e chuva de ouro. No afã de "tricotear" sua espantosa obra, Aracne incluiu ainda os amores de Posseidon, Apolo, Dionísio e Cronos.
E ao redor de todas as cenas, teceu uma graciosa moldura de hera e flores entrelaçadas.
Desfecho da estória
Tão perfeita foi a obra de Aracne que Atena não conseguiu encontrar nela a mínima falha. Irritada, Atena rasgou a tecelagem em pedaços e golpeou Aracne na cabeça. Aracne ficou muito triste e, em seu desespero, terminou tentando se enforcar. Atena, ao saber o que sua cólera havia provocado, compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela usara para enforcar-se em uma teia. Em seguida, derramou sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hecate e transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva da morte e, embora condenada a ficar dependurada em sua teia, a beleza de sua arte não ficaria perdida para sempre neste mundo.



ÍNCUBU


Na Lenda medieval ocidental, um íncubo (em latim incubus, de incubare) é um Demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O Incubus drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse Demônio é chamada de súcubo


HARPIA

Da mitologia grega eram lindas mulheres aladas, que tabem podiam assumir a forma de terríveis e saguinarios monstros. As Harpias era na verdade apenas três irmãs filhas de Electra e Taumas, ambos personagens importantes da mitologia grega, seus nomes eram Aelo, Ocipte e Celeno. O mito principal das Harpias relaciona-se ao rei da Trácia, Fineu, sobre quem pesava a seguinte maldição: tudo que fosse colocado a sua frente, sobretudo iguarias, seria carregado pelas Harpias, que inutilizavam com seus excrementos o que não pudessem carregar. Perseguidas pelo heroi Jasão e seus argonautas, a pedido de Fineu, obtiveram em troca da vida a promessa de não mais atormentá-lo. A partir de então, refugiaram-se numa caverna da ilha de Creta.


SIRENE


Sereia Grega, Sirene ou Sirena é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore. Não confundir com Harpias. Habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos e amarrou-se ao mastro de seu navio.

YETI

Yeti é o nome ocidental para uma criatura que supostamente vive na região do Himalaia. O nome deriva do tibetano yeh-teh. Segundo a lenda, eles seriam descendentes de um rei macaco que se casou com uma ogra. É conhecido também como abominável homem-das-neves. Algumas pessoas dizem que ele é um parente do bigfoot (pé-grande), outra criatura misteriosa, que viveria nos Estados Unidos. Até hoje, ninguém conseguiu uma prova da existência do yeti, embora muitos rumores tenham sido registrados.

O registo visual mais famoso até hoje ocorreu com o explorador Anthony Wooldridge em 1986. Ele estava acampado nas montanhas localizadas no norte da Índia. Ele teria visto o yeti a alguns metros do acampamento. Segundo ele, o yeti teria ficado imóvel por 45 minutos.



Depois que o local foi examinado, foi descoberto que o yeti avistado seria apenas uma pedra coberta de neve. Anthony Wooldridge admitiu que havia se enganado.

O governo de Nepal declarou oficialmente, em 1961, que o Yeti existe. Tem cerca de 2 metros de altura, assim como seu parente, bigfoot, e também é relatado que possua o mesmo odor fétido, característicos das criaturas citadas em varias civilizações, assim como o mapinguari, na amazônia, o sasquach, no canáda,o bigfoot nos Estados Unidos, Skunk Ape na Flórida e Orang Pendek, na Indonésia, todos possuem existencia não confirmadas.


KOBOLD


Não achei muitas coisas concreta sobre os Kobolds, apenas citação de livros de rpgs. Mas vi no www.supersentai.com essa criatura é um duende germânico similar ao popular monstrinho irlandês Leprechaun, ou seja, espíritos da natureza feiosos e travessos.







CHIMERA


Quimera é uma figura mítica que, apesar de algumas variações, costuma ser apresentada como um ser de cabeça e corpo de leão, além de duas outras cabeças, uma de dragão e outra de cabra. Outras descrições trazem apenas duas cabeças ou até mesmo uma única cabeça de leão, desta vez com corpo de cabra e cauda de serpente, bem como a capacidade de lançar fogo pelas narinas. Graças ao caráter eminentemente fantástico de tal figura mítica, o termo quimerismo e o adjetivo quimérico se referem a algo que não passa de fruto da imaginação.

Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C.. Sempre exerceu atração sobre a imaginação popular. De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon.

Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.

A representação plástica mais freqüente da quimera era a de um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua. Essa foi também a mais comum na arte cristã medieval, que fez dela um símbolo do mal.

Quimera também pode ser considerada como um ser com corpo e cabeça de leão, com duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de serpente. Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.

Em linguagem popular, o termo quimera alude a qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de elementos disparatados ou incongruentes, significando também utopia. Na Alquimia, quimera é um ser artificial (assim como o homunculus), criada a partir da fusão de um ser humano e animal. A palavra quimera, por derivação de sentido, significa também o produto da imaginação, um sonho ou fantasia.

IFRIT / GÊNIO / DJINN



Um gênio(do latim genìus) é uma espécie de espírito que rege o destino de alguém ou de um lugar, frequentemente sendo associado a algum dos elementos da natureza, das artes, vícios etc. O termo pode ser empregado como um equivalente em português do árabe "jinn | جن", uma vez que na mitologia árabe pré-islâmica e no Islã, um jinn (também "djinn" ou "djin") é um membro dos jinni (or "djinni"), uma raça de criaturas sobrenaturais. A palavra "jinn" significa literalmente alguma coisa que tem uma conotação de dissimulação, invisibilidade, isolamento e distanciamento. Na maioria das histórias, pessoas afortunadas encontram ifrits que foram presos por magos em lâmpadas mágicas e forçados a conceder desejos.

Da mesma forma que os jinni em geral, os ifrit podem ser descritos como crentes (no Islamismo) e infiéis, bons ou maus. Mais freqüentemente, são retratados como perversos e impiedosos

Vejam esse arquivo na wikipedia sobre os gênios, parece ser muito interessante: http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnio

CICLOPE

  Os ciclopes, que quer dizer "olho redondo", eram gigantes imortais com um só olho no meio da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus. Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira geração) e os ciclopes jovens (nova geração). Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma origem bastante controversa. De acordo com sua origem, esses seres são organizados em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do deus dos mares Posídon, e os contrutores, que provêm do território da Lícia.

Mais coisas sobre os mesmos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclope




GÓRGONA


A Górgona é uma criatura da mitologia grega, representada como um monstro feroz, de aspecto feminino, e com grandes presas. Tinha o poder de transformar todos que olhassem para ela em pedra, o que fazia com que, muitas vezes, imagens suas fossem utilizadas como uma forma de amuleto. A górgona também vestia um cinto de serpentes entrelaçadas.

Na mitologia grega tardia, diziam-se que existiam três górgonas: as três filhas de Fórcis e Ceto. Seus nomes eram Medusa, "a impetuosa", Esteno, "a que oprime" e Euríale, "a que está ao largo". Como a mãe, as górgonas eram extremamente belas e seus cabelos eram invejáveis; todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses, principalmente de Atena, a deusa da sabedoria, que admirou-se de ver que a beleza das górgonas as fazia exatamente idênticas a ela.


Atena então, para não permitir que deusas iguais a ela mostrassem um comportamento maligno, tão diferente do seu, deformou-lhes a aparência, determinada a diferenciar-se. Atena transformou os belos cachos das irmãs em ninhos de serpentes letais e violentas, que picavam suas faces. Transformou seus belos dentes em presas de javalis, e fez com que seus pés e mãos macias se tornassem em bronze frio e pesado. Cobrindo suas peles com escamas douradas e para terminar, Atena condenou-as a transformar em pedra tudo aquilo que pudesse contemplar seus olhos. Assim, o belo olhar das górgonas se transformou em algo perigoso. Em outras versões, somente Medusa tinha os cabelos de serpentes, suas irmãs eram cegas e para enxergar, partilhavam o mesmo olho.

Envergonhadas e desesperadas por seu infortúnio, as górgonas fugiram para o Ocidente, e se esconderem na Ciméria, conhecido como "o país da noite eterna".

Mesmo monstruosa, Medusa foi assediada por Poseídon, que amava Atena. Para vingar-se, Medusa cedeu e Posseidon desposou-a. Após isso, Posseidon fez com que Atena soubesse que ele tivera aquela que era sua semelhante. Atena sentiu-se tão ultrajada que tomou de Medusa sua imortalidade, fazendo-a a única mortal entre as górgonas. Em outras versões, Atena amaldiçoou as górgonas justamente porque quando Medusa ainda era bela, ela e Possídon se uniram em um templo de Atena, a deusa ficou ultrajada e as amaldiçoou.

Mais tarde, Perseu, filho de Zeus e da princesa Dânae, contou com a ajuda de Atena para encontrar Medusa e cortar a sua cabeça, com a qual realizou prodígios. Pois mesmo depois de morta, a cabeça continuava viva e aquele que a olhasse nos olhos se tornava pedra.

DRAGÃO


Dragões ou dragos (do grego drákon) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.

Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.

Desconhecem-se evidências concretas que fundamentem a existência de dragões semelhantes aos construídos pelo imaginário dos diversos povos, porém existe um réptil chamado dragão-de-komodo que possui feições parecidas com os dragões da cultura européia, apesar da ausência de asas. Dentro dos registros paleontológicos, o que mais se aproximou foram os répteis voadores pterossauros.

WYVERN


Serpe, também conhecida pela muito usada designação inglesa wyvern (ou wivern, derivado da palavra francesa wivre, víbora), é todo réptil alado semelhante a um dragão, mas de dimensões distintas, muito encontrado na Arte dos Brasões medieval.
Geralmente as serpes apresentam apenas duas patas (ao contrário dos dragões ocidentais, que sempre possuem quatro), sendo que no lugar das dianteiras estão suas asas, o que a torna similar a uma ave.
Diferentemente dos dragões, é muitas vezes tida mais como um ser desprezível do que como sábio.
Geralmente não possui habilidades como cuspir fogo, embora às vezes seja retratada fazendo-o.
Outra característica que a diferencia de um dragão é a falta ou menor número de escamas, que lhe confere uma aparência mais "lisa".
As serpes têm suas marcas na heráldica como sendo realmente um dragão com duas patas. Na heráldica portuguesa encontram-se serpes, entre outros, nos brasões de Vila do Bispo (em cuja descrição heráldica vem denominada como "dragão") e de Serpa (em cuja descrição heráldica aparece a designação de "serpe").

Comentários

Anônimo disse…
Adoro tudo que tem haver com mitologia...
Parabens por seu trabalho
saclinton disse…
Gostei do post, belo trabaho.
Anônimo disse…
kobold (ou kobolt) é um duende decorrentes da mitologia germânica e sobreviver em tempos modernos no folclore alemão . Embora geralmente invisível, um kobold pode se materializar na forma de um animal, fogo, um ser humano, e um objeto mundano. As representações mais comuns de kobolds mostrá-los como figuras humanóides o tamanho das crianças. Kobolds que vivem em lares humanos vestem a roupa de camponeses, aqueles que vivem em minas são curvados e feio, e kobolds que vivem em navios fumam cachimbos e usam vestuário de marinheiro.
Você pode ver mais na Wikipédia
gostei d etodos mais os meus preferidos são... Ghul e o demonio que transa com as mulheres! bizarros!
junior disse…
ótimo adorei sua criatividADEA

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