TechnoKratia 01
O relato dos grandes deuses mecânicos que
salvaram a humanidade
File 000001 Grahan Hesios
Ultima
modificação: 15 de Abril de 2185(100 PosChaos)
1 Caríssimos,
Venho por meio desta situar-nos no tempo, uma
vez que se fazem necessárias algumas colocações para que possamos entender os
motivos de nossa civilização ter alcançado o ápice do qual gozamos hoje.
2 Os fatos relatados a seguir se
baseam em textos digigrafados na época e constam em enciclopédias digitais na
atual Ecorede porém eu e minha equipe de Tecnólogos recolhemos
estas informações e reunimos de forma coerente e cronológica e tomamos, como o
povo atual, a liberdade de ligá-los aos mitos da antiga humanidade a muito
distante de nós, pois podemos ser diferentes enquanto seres humanos, mas nossas
histórias continuam as mesmas como poderemos comprovar a seguir.
3 Deixe-me então, recuar no tempo,
mais ou menos 105 anos na época PreChaos onde
gozávamos de uma condição parecida, porém o planeta em que vivemos, na ocasião
chamada de Terra, oferecia muito mais recursos do que dispomos hoje.
4 Podemos considerá-la sob o termo
antigo de Paraíso, onde as máquinas ainda iniciavam a sua caminhada
conosco.
5 Como nossos filhos, elas nos obedeciam e como Cães fiéis nos protegiam e
auxiliavam.
6 Mais ou menos em 2080 do calendário antigo(-05 PoC)
estes acontecimentos se sucederam...
7 Os arqueólogos daquela época encontraram uma gigantesca estátua feminina
de mais de 20 metros, submersa nos arredores da Grécia.
8 Tal estátua fora sensação durante os meses seguintes, mas logo tudo
voltou ao normal.
9 No fundo do oceano Índico, foi encontrada uma segunda estátua masculina
de porte semelhante à primeira.
10 Ao contrário da primeira estátua, que estava em perfeitas condições, a
segunda tinha uma de suas mãos quebrada, revelando um aspecto metálico sobre a
pedra bem trabalhada.
11 Análises confirmaram que algo metálico residia dentro da estátua, mas só
isso... Nenhum dos aparelhos da época conseguiu analisar mais a fundo o objeto
o qual a estátua ocultava.
12 Nas poucas tentativas bem sucedidas mostravam que em seu interior, havia
uma máquina humanóide, com mais de vinte metros de altura.
Totalmente selada, essa máquina foi levada para
análises sob o codinome de "Uranos".
13 Nenhum instrumento, método, aparelho ou tentativa de abrir, danificar ou
sequer arranhar a máquina teve sucesso.
14 Armas capazes de perfurar muros de concreto sem perder sua potência não
adiantavam nada contra a sólida camada de proteção da máquina.
15 Entretanto, ela continuava tão misteriosa como surgiu: selada de dentro
para fora, impenetrável, e desde que fora descoberta permanecia parada, imóvel,
estática.
16 Baseada na dedução dos pesquisadores, a primeira estátua foi analisada,
também revelando uma máquina de porte semelhante, sob o codinome "Gaia".
17 Uranos e Gaia começaram a ser analisadas comparativamente. Mas durante o
transporte, ambas foram ativadas um em resposta ao outro.
18 Perfurando a parede
reforçada do laboratório, a máquina Gaia é libertada no mundo. Ela estava na Alemanha.
20 O rastreamento das unidades de defesa planetária da época mostrava o rumo das duas...estavam em convergência...
21 "Como amantes de uma outra raça...
Fora nossa mesma ou de outro mundo,
Urano e Gaia Novamente corriam
Corriam para misterioso encontro,
Como amantes, não os preocupava obstáculos,
Como amantes, não se ocupavam em mundos alheios
Somente seu mundo, duas impares estátuas
e o mundo acompanhava seu encontro"
(Poema anônimo sobre o encontro de Uranos e Gaia -05 PoC)
...
Carregando File 0000002....
Na Mitologia Grega:
Os antigos Gregos procurava explicação em tudo na natureza.
Para entendermos os nomes dos Robôs veja o diagrama abaixo:
Ambos eram conhecidos como deuses primordiais junto a outros;
Urano
Urano (em grego: Ουρανός, transl.: Ouranós,
lit. "o que cobre" ou "o que envolve"), na mitologia grega, era a divindade que personificava o céu. Foi gerado espontaneamente por Gaia (a Terra) e casou-se com sua mãe. Ambos foram
ancestrais da maioria dos deuses gregos.
Gaia, Geia ou Gé (em grego: Γαία, transl.: Gaía), na mitologia grega,
é a Mãe-Terra,
como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora imensa.
Segundo Hesíodo, no princípio surge o Caos (o
vazio) e dele nascem Gaia, Tártaro (o abismo), Eros (o amor), Érebo (as
trevas) e Nix (a
noite).[1]
Gaia gerou
sozinha Urano (o Céu), Ponto (o
mar) e as Óreas (as
montanhas). Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a
cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses
"bem-aventurados". Com Ponto,
Gaia gerou Nereu:
É um deus marinho primitivo, representado como um idoso o velho do mar.
Além de Fórcis, Ceto, Euríbia e Talmas.
Com Urano, Gaia
gerou os doze titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperio, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine,
a coroada de ouro Febe e
a amada Tétis; por fim nasceu Cronos,
o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai.[2]
Período após haverem
concebido os titãs, Urano e Gaia geraram os três ciclopes e
os três hecatônquiros.
Como fosse Urano
capaz de prever o futuro, temeu o poder desses filhos, quais tornar-se-iam
poderosos, e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores
atrozes sem poder parir, clamou pelo favor de seus filhos titãs e pediu auxílio
para libertarem os irmãos e vingarem-se do pai. Dos doze irmãos, porém, somente
Cronos aceitou a conspiração.
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